O MUNDO TORNA-SE GRISALHO – CULTIVE NOVAS AMIZADES CONTINUAMENTE (Parte VIII)

Por Gutemberg B. de Macedo

“Nascemos desamparados. Logo que estamos conscientes, descobrimos a solidão. Precisamos dos outros, física, emocional e intelectualmente; necessitamos dos outros se queremos saber qualquer coisa, até de nós mesmos.”

S. Lewis, 1898-1963

Professor universitário, escritor, romancista e apologista cristão britânico

“Se um homem não faz novas amizades à medida que avança  na vida, ficará logo sozinho. Um homem, senhor, deveria manter suas amizades em continuo restauro.”

Johnson, 1709-1784

Literato inglês

Homens e mulheres são por natureza seres sociais. Sem essa característica jamais poderiam se desenvolver à sua total plenitude. É por meio da vida em sociedade que eles se tornam relevantes, criam o desenvolvimento da raça humana, aprimoram e enriquecem todos os campos do conhecimento humana e recriam o mundo.

A necessidade de intimidade, de conexão emocional e de apoio social começou no Jardim do Éden por ocasião da criação do homem: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja diante dele”.

Essa necessidade perdura desde os dias de Adão e Eva até os nossos dias.

Nenhum ser humano é capaz de viver por muito tempo totalmente isolado da sociedade, dos familiares e dos amigos. Pesquisas cientificam revelam que pessoas expostas a períodos de isolamento forçado, como os prisioneiros em confinamento solitário, costumam sofrer alucinações e perder a capacidade de distinguir a fantasia da realidade. É fundamental para o bem-estar de homens e mulheres, principalmente no período da aposentadoria,  que permaneçam intimamente conectados, falando, tocando e se relacionando cordialmente com pessoas com as quais têm intimidade.

Recentemente li depoimento em um pequeno livro de autoria da antropóloga Mirian Goldenberg, “A Bela Velhice”, 2017, que ilustra de maneira irrefutável a importância das amizades e das conexões: “Tenho encontrado um discurso recorrente entre as mulheres de mais de 60 anos: elas dizem que se sentem cuidadas, apoiadas e amadas pelas amigas”. Dizem que as amigas são uma verdadeira riqueza que acumularam durante toda a vida.

São as amigas que as acompanham nas consultas médicas, cuidam da alimentação delas quando estão doentes, ficam no hospital quando fazem algum tipo de operação, ligam diariamente para saber se estão bem.

São as amigas que estão presentes nos momentos de tristeza e de alegria. São as amigas que fazem com que elas se sintam importantes.  “As amigas são as verdadeiras cuidadoras”.

Caro leitor, um dos nossos piores inimigos da vida de um aposentado é a solidão – sentir-se sozinho, isolado, abandonado até mesmo pelos filhos e netos. A solidão a que me refiro não é aquela em que desejamos ficar sozinhos com nossos pensamentos e intimidade. Essa é por vezes aconselhável e saudável, visto que nos afastamos das turbulências da vida para pensarmos naquelas coisas que são importantes. A solidão a que me refiro é a falta de vinculo profundo com as pessoas. É passar pela vida de forma rasa, comum e abreviada nos relacionamentos. É não ter com quem contar e confiar.

Ao longo do meu trabalho consultivo tenho encontrado muitos profissionais que admitem ser paupérrimos em termos de relacionamento – eles não construíram ao longo da vida amizades profundas e duradouras. Hoje, aposentados, se ressentem amargamente de tamanho “pecado” praticado.

Em dezembro de 2016 recebi nos escritórios da Gutemberg Consultores o ex-presidente de uma grande empresa multinacional do setor químico, aposentado, 63 anos de idade, o qual sentia-se amargurado por não ter  cultivado ao longo de sua carreira uma genuína  rede  de relacionamento. Todas as “amizades” que desenvolveu giravam em torno das posições que ocupara e dos negócios que liderava – “amizades de interesse”.

À luz de minha experiência, pesquisas e estudos, esse é um tipo de erro comumente praticado por muitos ao longo da vida. Infelizmente, para esses, diferentemente dos antigos como observou C. S. Lewis, “a Amizades parecia ser o mais feliz e o mais completamente humano de todos os amores, a coroa da vida e a escola da virtude. Em comparação, o homem moderno a ignora. Admitem, é claro que além da esposa e da família, um homem precisa de alguns “amigos”, mas o próprio tom dessa admissão, e o tipo de companheiros que têm aqueles que chamam de “amizades”, demonstram claramente que o assunto de que estão falando tem muito pouco a ver com a Philia, que Aristóteles classificou entre as virtudes, ou aquela Amicitia, a respeito da qual Cícero escreveu um livro. É uma coisa à margem, não um prato principal no banquete da vida; uma diversão; e algo que preenche nas lacunas de tempo na vida de uma pessoa.” (The Four Loves, 1960).

É minha visão e compreensão que felizes são as pessoas que têm bons amigos. Como diz a música de Milton Nascimento, “Canção Da América”, “Amigo é coisa para se guardar/ no lado esquerdo do peito/ mesmo que o tempo e a distancia digam não/ mesmo esquecendo a canção/ o que importa é ouvir a voz que vem do coração.” Mais felizes ainda são aqueles que além de conservarem os velhos amigos possuem habilidades e interesses para fazer novas amizades ao longo de toda a sua existência.

Como escrevemos no inicio deste artigo, o homem sempre teve o instinto gregário conforme nos relata a historia da humanidade. Desde a soma dos esforços para obter alimentos e outros recursos até às sofisticadas relações politicas. Mas aqui é bom enfatizar: “A natureza e não a inteligência é a fonte da amizade, uma propensão da alma acompanhada por um sentimento de amor, nunca o calculo do proveito que dela se auferirá.” (Marco Túlio Cícero, “Da Amizade”, 2002).

As amizades verdadeiras se distinguem das demais formas de relacionamento porque elas são em sua essência uma relação baseada na confiança, na cumplicidade e no entendimento um do outro. Portanto, rara. A amizade é seletiva, consciente e proposital. Nunca se esqueça disso, caro leitor.

A importância do cultivo das amizades antigas e das novas  são vitais para uma aposentadoria saudável, cheia de alegria e feliz. O doutor Thomas Glass e seus colegas da renomada Universidade de Harvard comprovaram que passar horas agradáveis com outras pessoas de fato prolonga a expectativa de vida. Eles observaram cerca de três mil idosos norte-americanos para ver como passavam seu tempo em uma variedade de atividades, como praticar jogos, assistir a eventos esportivos e ir a restaurantes. Uma década de pesquisa mostrou-lhes que a chance de viver mais era 20% maior nas pessoas que dedicavam mais tempo a se relacionar com os outros do que naquelas que se relacionavam muito pouco ou nunca.

Permanecer conectado reduz à ansiedade e baixa a quantidade dos hormônios do estresse liberados no corpo. Isso é importante porque esses hormônios contribuem para doenças cardíacas, diabetes, mal de Alzheimer e muitas outras doenças relacionadas ao envelhecimento.  O Estudo MacArthur sobre “Envelhecimento Bem-sucedido” descobriu que o apoio emocional constante está relacionado a uma baixa significativa dos níveis de cortisol e outros hormônios do estresse na corrente sanguínea. Nesse estudo, voluntários com boas conexões sociais também se recuperaram mais depressa de cirurgias, seguindo melhor as recomendações para o pós-operatório e necessitando de menos remédios contra a dor.

Todos sabem que quando temos intimidade com um grupo de pessoas, sentimos que fazemos parte de algo, ganhando um senso de pertencimento. Isso levanta nosso ânimo e nos proporciona elevada auto-estima. Há benefícios práticos também: amigos, parentes, colegas de trabalho e vizinhos estarão disponíveis para ajudar quando necessário.

Tenho um grande amigo que se considera altamente sortudo. Certa ocasião perguntei-lhe sobre os motivos que o levavam a acreditar que verdadeiramente era uma pessoa de sorte. Ao que ele me respondeu: “Gutemberg, ao longo de toda a minha vida e carreira sempre procurei fazer amigos. Sempre acreditei no poder das amizades. E essa minha disposição foi uma força relevante. Acredito piamente no poder das amizades. As amizades positivas são contagiantes”.

Esse depoimento me fez pensar em um Provérbio do sábio Salomão, estadista e sábio judeu, que diz: “Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia se faz irmão.” (Provérbios 11.17). A essas palavras gostaria de adicionar as de Cícero, “Ora, se a amizade encerra todos os tipos de vantagens, e em importância, ultrapassa todas, porque cobre o futuro com uma auréola de otimismo e não admite nem a desmoralização dos espíritos, nem a sua capitulação. Na verdade, observar um verdadeiro amigo equivale a observar alguma versão exemplar de si mesmo: os ausentes estão presentes, os indigentes ficam ricos, os fracos se enchem de força e, o que é mais difícil de explicar, os mortos ficam vivos: na medida em que o respeito, a lembrança, a saudade dos amigos continuam apegados a nós.” (Platão, Cícero, Plutarco – Amigos & Inimigos: Como Identificá-los – 2009, pág. 68).

Se é na fase da aposentadoria que necessitamos cultivar ainda mais as verdadeiras amizades, o contrário também é verdadeiro: é nesse período da vida que devemos nos livrar das amizades falsas, interesseiras, medíocres, invasivas, negativas e tóxicas.

Tenho conversado com muitas pessoas ao longo de minha carreira que apesar da decepção com certas pessoas continuam apegadas a esses mesmos relacionamentos comprovadamente tóxicos e destrutivos. Relacionamentos doentios podem complicar a vida de muitos aposentados e os levarem a repetir padrões negativos que acabam em frustração e culpa. Quando pessoas aposentadas cultivam essas amizades tóxicas, elas sofrem de entulho relacional. Quando isso acontece, recomenda o doutor Gary Small, PH.D.,  é  hora de fazer uma faxina emocional.

Uma limpeza no entulho dos relacionamentos significa segundo o doutor Small, “Passar menos tempo com algumas pessoas e mais com outras, ou talvez podar completamente algum relacionamento. Se um conhecido nosso faz exigências pouco razoáveis ou exageradas do nosso tempo e recursos financeiros, pode consumir energia e deixa-los emocionalmente exauridos”.

Eis um exemplo desse comportamento e hábito: “Meus irmãos, cunhadas e sobrinhos só me ligam quando estão precisando de dinheiro ou com algum problema de saúde. Nunca me procuram para saber como estou ou para perguntar se preciso de alguma coisa. É sempre para pedir, pedir, pedir… E eu, culpada, fazia tudo o que eles pediam. Demorou, mas consegui apagar todos eles do Facebook e da minha vida. Graças a Deus, tenho amigas de verdade, que têm amor e interesse por mim.” (Mirian Goldenberg, Obra citada, pág.66).

Caro leitor, uma vez que o aposentado percebe que pode se livrar desses relacionamentos tóxicos, a redução de seu nível de estresse é significativo.  A qualidade de sua aposentadoria também melhora de maneira extraordinária.

Não custa frisar que os relacionamentos genuínos e altruístas exigem tempo para se firmar, e para a maioria dos aposentados o tempo é extremamente limitado. Por isso, eles precisam fazer escolhas sábias sobre as pessoas com as quais desejam gastar seu precioso tempo livre – e, idealmente, com quem podem ter relacionamentos mutualmente enriquecedores.

Fazer amigos é antes de tudo estar disposto a empreender uma aproximação com pessoas, especialmente com aquelas que demonstram afinidades com a nossa personalidade, valores éticos e morais, pontos de vista e que também gostam de trocar suas experiências e percepções ou maneiras de apreciar a vida.

Além disso, para fazer amigos é necessário derrubar algumas crenças:

Primeira – As pessoas nos procuram apenas para satisfação de seus próprios interesses. Ao contrário, em muitas relações não há politica ou moeda de troca. “A verdadeira amizade,” como disse Pitágoras,”  significa unir corações e corpos num coração e num espirito.”

Segunda – Tornar-se excessivamente cético e acreditar que os amigos irão traí-lo em algum instante. As crises não afastam os verdadeiros amigos, apenas os selecionam. Uma decepção, traição, quebra de expectativas em relação a um amigo pode naturalmente acontecer, porém o risco por si só não justifica a desistência de formar elos fortes com outras pessoas.

Terceira – Diz respeito ao afeto. Em mundo liquido como o nosso, o medo de se envolver com pessoas, seja no aspecto amoroso ou no das amizades, tem perturbado nossas mentes. Cada vez mais as relações são rasas, rápidas, desprovidas de cumplicidade e interesseiras. O afeto perdeu espaço para a teatralidade da imagem fútil e de sucesso. Muitos indivíduos enganosamente acreditam que a felicidade é ser notado por todos e, menosprezam a possibilidade de ser verdadeiramente amado por alguns amigos.

Para cultivar boas amizades e fazer novas é imprescindível que observemos alguns parâmetros milenares:

Primeiro – Aprenda a escolher os seus amigos e descubra se são a fraqueza a necessidade que induzem o homem a procurá-la; ou a esperança de uma troca de serviços que permita a alguém obter de outrem, para depois devolver-lhe, aquilo que se julga incapaz de obter sozinho; ou se isso não passa de uma simples propriedade da amizade, cuja causa reside em outra parte, mais remota, mais bela, oriunda diretamente da própria natureza. Pois o amor, que dá nome à amizade, é o primeiro impulso que conduz à benevolência. Na amizade verdadeira não há simulação nem fingimento algum: a verdadeira amizade é tudo aquilo que é verdadeiro e voluntario, segundo Marco Tulio Cicero.

Segundo – Cultive sempre uma atitude de abertura.

A amizade é uma relação intima entre duas pessoas. A amizade é uma relação de amor não orgânico, não carnal ou erótico. Mas é uma relação muito forte e costuma ser duradora. Os namoros e os casamentos se vão e é comum as amizades permanecerem ao longo da vida. Comumente nas relações amorosas buscamos a “nossa cara metade”. Nas amizades, ao contrário, o outro não é uma extensão de nós mesmos. O que está em jogo são os sentimentos de apoio, confiança e liberdade. E não o pertencimento. A amizade é livre no sentido mais literal da palavra.

Terceiro – Não tenha medo de “se ligar” às outras pessoas.

Aja sempre com boas intenções e observe como o escultor que esculpe a sua obra se a pessoa corresponde as suas expectativas. O maior defeito nos relacionamentos é querer mudar os outros. Conecte-se com as pessoas pelo que elas são. O amálgama sempre estará nos aspectos das afinidades e não nas criticas. A questão estará sempre no elo e não na rejeição.

Por volta dos 12 anos aproximadamente, a maioria de nós tem a consciência das próprias emoções e pode reconhecê-las nos outros. Podemos aprender a ter empatia pelo outro com base nas nossas próprias experiências que parecem semelhantes àquela pela qual o outro está passando.

Caro leitor, no momento em que nos tornamos capazes de reconhecer o estado emocional de outras pessoas, conseguiremos reagir com empatia e consideração.

Quarto – Procure ser simpático e transmitir simpatia sempre.

Ninguém gosta de pessoas antipáticas, principalmente na velhice. É muito comum as pessoas até mesmo do circulo familiar procurarem evitá-las. Quem nunca ouviu pessoas aposentadas reclamarem do tratamento recebido de filhos e netos: “Quando procuro conversar com meus filhos ou netos até mesmo por telefone somente recebo desprezo, criticas e pancadas. Nesses momentos sinto-me como se eu fosse um velho (a) rabugento e indesejável que deseja apenas importuná-los”.

Tenho uma amiga, 80 anos de idade, viúva, mãe de um grande amigo e cliente, William Nunes, ex-executivo da Voith, a qual irradia simpatia, carisma, altruísmo e extraordinária lucidez. Sempre que ela vem nos visitar na Gutemberg Consultores, todos desejam cumprimenta-la, abraçá-la e ouvi-la. Sim, ela é uma aposentada incrível. É esse tipo de simpatia a que me refiro. É prazeroso e saudável estar em sua companhia.  

Quinto – Enriqueça a sua comunicação pessoal.

O aposentado pode se valer de inúmeros meios para enriquecer e fortalecer a sua comunicação interpessoal:

  • Fale sempre de maneira positiva. As conversas negativas debilitam e enfraquecem a alma e os relacionamentos. Enquanto que as conversas positivas elevam o espirito e promovem a longevidade não apenas das amizades, mas da vida também. A boca da pessoa negativa é uma fonte de pobreza e destruição. Há uma expressão extraída da sabedoria judaica que diz: “Todos os dias do aflito são maus, mas o de coração alegre tem um banquete continuo.” (Provérbios 15.15).
  • Evite repetir a mesma história sempre que encontra o mesmo amigo ou amigos.

Tenho um casal de amigos aposentados que sempre que o encontro, ele começa a repetir a mesma história que havia me contado há poucos dias atrás. Logo seu cônjuge o interrompe e diz; “Mas fulano, você já contou essa mesma história para o Gutemberg umas três ou quatro vezes. Ele deve estar cansado de ouvi-la. Será que você se esqueceu disso”?

A mensagem que desejo transmitir com esse ponto é muito simples: pense antes de falar; mantenha sua mente sempre bem atualizada sobre o que acontece ao seu redor; não canse o seu interlocutor, pois amanhã poderá encontrar os seus ouvidos cerrados às suas histórias.  

  • Mantenha os seus olhos e a sua mente sempre abertos às palavras de seu interlocutor. Lembre-se de que os que falam muito erram muito também. Além disso, nunca prolongue as suas conversações. Conversar é uma arte e uma maneira de enriquecer a sua mente. Lembre-se sempre disso.

 Sexto – Conserve a capacidade da criança que existe em você em tudo o que faz.

A criança tem espontaneidade e abertura para os relacionamentos. Ela é curiosa e interessada em aprender o tempo todo. Aprecia o que os outros fazem. Tem coragem para manifestar seus sentimentos e de forma singela adora participar e ajudar. Se você já esqueceu como é isso tente resgatar.

A relação sincera é despida de truques e salamaleques, mas é necessária uma honestidade incrível como só a criança sabe expressar. Ame a vida e os amigos verdadeiros. A vida passa rapidamente, porém quem tem amigos verdadeiros terá a impressão de que a vida valeu ser vivida, quanto tempo, infelizmente não sabemos. “A amizade,” segundo George Eliot, “ é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz.”

Caro leitor, o cultivo e a manutenção das boas, construtivas e enriquecedores amizades são de importância vital. Sem elas o mundo seria um lugar inóspito, a vida não teria um propósito e a velhice seria um castigo inimaginável.  Gosto muitíssimo das palavras de Alfred Adler, famoso psicólogo vienense, quando em seu livro, escreveu: “É o individuo que não está interessado no seu semelhante quem tem as maiores dificuldades na vida e causa os maiores males aos outros. É entre tais indivíduos que se verificam todos os males e fracassos humanos.”  ( What Life Should Mean to You”.            

“A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz.”

George Eliot

One thought on “O MUNDO TORNA-SE GRISALHO – CULTIVE NOVAS AMIZADES CONTINUAMENTE (Parte VIII)”

  1. Gug’s
    Sou seu smigo a cincoenta anos. O texto é bem escrito e suas sábias palavras nos ajudam a entender os relacionamentos que construímos ao longo da vida. Por motivos políticos perdi um amigo também de cincoenta anos em face da rabugice de velhos. Não sei se poderemos retomar a amizade. Outros familiares por lei também não correspondem às amizades verdadeiras mas simples convivência familiar obrigatória para não parecer um chato ranzinza. Valeu prezado amigo de longa data

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