O MUNDO TORNA-SE GRISALHO – CULTIVE A ESPIRITUALIDADE – (PARTE IV)

Por Gutemberg B de Macedo

“Sabemos que a vida neste corpo é como um feriado de três dias. Temos consciência de nossa mortalidade; mesmo assim, agimos como se o corpo fosse durar para sempre, e damos pouca atenção ao espirito.”

 

Jack Hawley, Ph.D.

Consultor e escritor norte-american0

Reawakening the spirit in work

 

 

“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.”

 Livro do Eclesiastes 12.1

 

 

Profissionais nos mais diversos campos do conhecimento humano, inclusive importantes teólogos, filósofos e líderes religiosos, desde os dias de René Descartes, 1596 a 1650,  físico e matemático francês,  têm feito uma clara separação entre dois campos aparentemente antagônicos: o humano e o divino, o secular e o sagrado, o terreno e o celestial com uma supervalorização dos aspectos materiais e, em alguns casos, total desprezo pelas questões espirituais como expressos nos slogans:  “Deus está morto” e “A religião é o ópio do povo”.

Ludwig Feuerbach, 1804 – 1872, filósofo alemão,  e  reconhecido pelo ateísmo humanista é uma figura importante na disseminação dessa filosofia dualista.   Como estudante de Hegel, ele escreveu livros de crítica teológica, declarando que o relacionamento das pessoas umas com as outras – a relação “Eu – e  Tu” – era mais importante que o relacionamento com Deus. Embora ele se considerasse um homem de fé, os seus escritos reforçaram o ateísmo.  A sua tese central em sua obra “A Essência do Cristianismo” é que a religião é  simplesmente a projeção da necessidade humana, uma realização de desejos profundamente assentados.

Não podemos esquecer sobre essa questão a influência do período conhecido como Iluminismo no começo do século XVIII que gerou uma nova linhagem de livre pensamento, e as ideias democráticas que começaram a varrer a Europa. Napoleão, seguindo-se ã Revolução Francesa de 1789, adotou os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, prometendo a emancipação dos oprimidos.

No entanto, esta recém-descoberta liberdade cobrou um tributo espiritual muito duro, conduzindo a um estado de permissividade, anarquia moral e ateísmo. Com frequência demais, “liberdade” traduziu-se por “licenciosidade”; liberto dos grilhões da autoridade, o homem usualmente se deixava atrair por seus desejos mais baixos, abandonando muitas das tradições de uma sociedade sadia, temente a Deus.

O iluminismo,  associado à revolução cientifica  e a um novo liberalismo, dividiu as pessoas em dois grupos: aqueles que adotavam a ciência de modo tão absoluto que rejeitavam Deus em favor do materialismo ateu, e aqueles que rejeitavam a ciência e a razão em favor do dogma religioso.

Ambos os grupos procuravam responder à mesma questão: Qual é o sentido de nossa existência e da verdade? Este conflito iria imperar até que a ciência – e a sua cria, a tecnologia – viesse a tornar a religião instituída quase irrelevante para muitas pessoas.

Felizmente, em meados do século XX, esta tendência começou a mudar. As pessoas começaram a se dar conta de que o os progressos tecnológicos, políticos, sociais e culturais dos dois séculos anteriores dificilmente seriam uma solução para a condição humana. A convulsão social que se seguiu a duas guerras mundiais levou muitos indivíduos a se perguntar se a trilha que a humanidade havia escolhido levaria necessariamente à felicidade. O materialismo, que parecera ser o caminho para uma existência gratificante, de repente começou a parecer muito vazio e em alguns casos, à ruir.

Em 1925, T. S. Eliot, escreveu em palavras poéticas:

“Somos homens vazios

Somos homens empalhados

Uns nos outros apoiados

Cabeça cheia de palha, ai!

Forma sem feitio, sombra sem cor,

Paralisada força, gesto sem ação.”

Sugiro que o leitor sobre essa questão  leia o livro:  “O Homem à Procura de Si Mesmo” do psicoterapeuta Rollo May

Nas últimas décadas muito se tem discutido em todos os círculos sociais, inclusive no ambiente empresarial,  a chamada espiritualidade secular que não diz respeito a secularismo no sentido normal da palavra (significando pensamento cientifico moderno e racional), e sim uma espiritualidade que não é governada pela elite eclesiástica de uma tradição religiosa judeu-cristã confessional. Espiritualidade secular é um termo usado pelo Dalai Lama, por exemplo, para descrever práticas e crenças generalizadas budistas que são acessíveis a todas as pessoas, sem a estrita ordem religiosa do budismo tibetano em sua forma institucional. Na verdade, a espiritualidade de hoje é igualmente encontrada no místico e no mundano, no cientifico e no irracional, no terapêutico e no pedagógico, no pessoal e no universal, segundo Laura Nash, escritora e pesquisadora da Universidade de Harvard. (Church on Sunday, Work on Monday, 2001).

Muitos programas de espiritualidade advogam explicitamente a importância de se ter uma religião pessoal desenvolvida, mas se abstêm de endossar um dogma ou posicionamento teístico e especifico.

Peter Block, em Stewardship: Choosing Service over Self-Interest “, diz: “Espiritualidade é o processo de viver um conjunto de valores pessoais profundamente arraigados, de honrar forças ou uma presença maior que nós mesmos. Ela expressa nosso desejo de encontrar significado em, e tratar como oferenda, aquilo que fazemos… Há em cada um de nós um desejo de investir nossas energias em coisas que têm importância.”

Reconheço que a espiritualidade é um conceito amplo e não depende necessariamente de um sistema especifico de dogmas e modos de adoração. Algumas pessoas satisfazem suas necessidades espirituais através da oração, da  meditação, do estudo de ensinamentos religiosos, da música religiosa ou da observação da própria natureza, enquanto outras buscam a harmonia com o universo. Seja qual for a forma assumida por sua espiritualidade, ela pode ajudar as pessoas não apenas ter mais segurança e a lidar com o estresse, como também a prolongar a sua expectativa de vida.

Vários estudos científicos, segundo o doutor Gary Small, comprovaram que o hábito de frequentar regularmente a igreja está associado a uma vida mais longa. Um estudo recente mostrou que visitar um templo religioso – sinagoga, mesquita, igreja – apenas uma vez por semana aumenta a expectativa de vida em uma média de 7 anos. Os cientistas descobriram ainda que esta conexão entre templo religioso e a longevidade se mantinha mesmo depois de descontadas as influências do apoio social e dos estilos de vida saudáveis associadas às religiões organizadas.

O doutor Kenneth Pargament e colegas da Bowling Green State University de Ohio estudaram cerca de seiscentos pacientes e descobriram que aqueles que acreditavam em Deus tinham uma mortalidade 30% mais baixa do que aqueles que se sentiam abandonados por Ele.

A fé em Deus cura não apenas os males da alma, mas também as do próprio corpo. O doutor Harold Koenig e colegas da Duke University entrevistaram cerca de oitocentos pacientes internados e descobriram que aqueles que abraçavam uma fé religiosa ou algum tipo de espiritualidade tinham melhor apoio social, menos depressão e melhor função cognitiva.

Há quase três mil anos,  Salomão, intelectual e estadista judeu,  advertiu: “Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias, e te acrescentarão anos de vida e paz.” (Provérbios de Salomão 3. 1 e 2).

Sim, é uma verdade irrefutável: todo ser humano, independentemente de suas convicções e credos religiosos, busca de uma maneira ou de outra algo que sublime a sua vida física material. Essa busca eu denomino de espiritualização de seu ser – consciência emergente de que  ele é um ser sagrado, de que ele necessita do apoio de Deus em todos os seus afazeres e que ele necessita de uma espiritualidade consistente com a ética e a observação de princípios definidos e estabelecidos por Deus nos Dez Mandamentos, por exemplo.

A despeito da efervescência espiritualista em nossos dias,  tenho observado ao longo de meu trabalho consultivo que muitas pessoas somente se voltam para Deus quando algo inesperado e inusitado lhes aconteceu – a descoberta de câncer terminal, um ataque cardíaco, a perda de um filho ou de um ente querido da família, ou a simples  perda de um emprego.  Quando tudo parece correr bem para elas, Deus é a última referência,  Deus é uma abstração dos fracos e perdedores. Para eles o cultivo da espiritualidade é para ignorantes, fanáticos e pessoas que não têm nada melhor para fazer.

Nada mais distante da verdade. Homens e mulheres devem procurar a espiritualidade  – comunhão com Deus em todos os instantes de sua vida – na pobreza ou na riqueza, na doença ou na saúde. Afinal, o temor a Deus é o principio da sabedoria. Nesse sentido vale transcrever as palavras de Davi, poeta, politico e estadista judeu: “O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio”. E em outro poema, diz: “Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angustia; tu me cinges de alegres cantos de livramento.” (Livro dos Salmos 18.2 e 32.7).

A espiritualidade pode ser cultivada por diferentes meios ao longo da vida:

Primeiro –  Leia e reflita  sobre os ensinamento sagrados contidos na Bíblia Sagrada.

Não raro, quando fazemos tal recomendação, inúmeras pessoas se sentem desconfortáveis e irrequietas. Elas imediatamente associam a leitura da Bíblia ao fanatismo religioso. Elas não sabem que a Bíblia é um oceano de sabedoria humana e divina também.

Muitos dos erros que cometemos ao longo de nossas vidas poderiam ter sido evitados se tivéssemos o domínio de seus ensinamentos e os praticássemos,  como por exemplos: “Amar ao próximo como a si mesmo”;  “Amparar o faminto e o sedento de agua”;  “Visitar e consolar os doentes”; “Não roubar, matar, mentir ou jurar falso testemunho”, “Respeitar pai e mãe”; “Não molestar os filhos”,  “Aquele que não deseja trabalhar com as próprias mãos que não coma também”, “O filho sábio ouve a correção do pai”, “Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derruba-a com as próprias mãos”,   “A boca do tolo é uma destruição”, “Na multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente”, entre tantos outros.

Assim como para condução de uma carreira profissional bem sucedida necessitamos de um mapa de voo, assim também para uma vida espiritual plena necessitamos de um mapa – e esse mapa é a Bíblia. Ela proporciona à humanidade as orientações para levar uma vida significativa, produtiva e exemplar. Ela nos dá também o discernimento para ver além das camadas exteriores de nosso universo físico e contemplar a divindade interior. Mostra-nos ainda as boas ações que cada um de nós deve realizar,  os meios pelos quais nós purificamos nossas vidas e nosso meio ambiente.

Segundo  –  Medite diariamente.

Necessitamos meditar porque cada dia e cada vez nos sentimos inquietos, fragilizados, inseguros e vazios. Além disso, porque se torna cada vez mais obvio que quantidade alguma de conforto material pode nos satisfazer de verdade, que quantidade alguma de razão pode responder de verdade às nossas questões sobre o sentido e propósito de vida, que as maiores descobertas tecnológicas não podem confortar nossas almas.

Pesquisas demonstram que a meditação pode de fato modificar a atividade cerebral, o sistema imunológico e a reação do corpo ao estresse, assim como baixar o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea. Pode também ajudar as pessoas a atingir um estado de consciência mental que lhes permite ficar mais presentes e sintonizados com o que está ocorrendo à sua volta. O que muitas vezes leva a uma atitude mais positiva, especialmente quando se trata de pessoas que desviam a atenção facilmente ou que habitualmente se ocupam de tarefas simultâneas.

Conheço inúmeras pessoas que praticam tal exercício e dizem ter se tornado pessoas melhores,  mais harmônicas e também mais leves em tudo o que empreendem.

Aconselho-o a interromper o seu dia de aposentado ou não , de tantas em tantas horas, para meditar – essa é uma pausa revigorante e necessária nos dias frenéticos em que vivemos. Sim, dedique algum tempo a si mesmo, com intervalos regulares, a fim de abrir-se para o saber interior e para a cura.

Terceiro  –  Ore a Deus todos os dias de sua vida

Esse é um exercício de grande poder porque podemos conversar com Deus sem nenhum intermediário sobre nossa gratidão pela vida que Ele nos deu, nossa saúde, nossa família, nossa casa, nossa estabilidade financeira,  nosso emprego e também nossas necessidades,  planos atuais e futuros.

Aprendi muito cedo uma sublime lição de espiritualidade: “Entrega o teu caminho ao Senhor e Ele tudo fará”.

Eu, particularmente, cultivo essa prática – a oração –  desde tenra idade. Aprendi-a com meus falecidos pais. Eles me ensinaram a agradecer a Deus todos os dias por tudo o que acontece ou não em minha vida.

Ainda hoje, quando chego aos meus escritórios, faço uma breve oração a Deus, pedindo-lhe que me dê muita sabedoria, entendimento, luz, amor pelos livros e disposição para servir as pessoas em tudo aquilo que estiver ao meu alcance.

Sempre trabalhei muito duro, mas atribuo a Deus grande parte do sucesso que obtive ao longo de minha carreira consultiva e vida.  Por esse e tantos outros motivos não me canso de agradecê-lo e dizer: “Então a minha boca se encheu de riso e a minha  língua de cânticos; então se dizia entre os  homens: Grandes cousas fez o Senhor por nós.”

Recentemente recebi um e-mail de uma jovem executiva, 28 anos, publicitária, com a qual troquei e-mails há nove anos  atrás. Naquela ocasião, ela desejava contratar os serviços profissionais de outplacement da Gutemberg Consultores. Infelizmente, não pude atendê-la pois trabalhávamos apenas com pessoas jurídicas.  Não entanto, fiz-lhe várias recomendações sobre como empreender seu processo de busca por novo emprego e também de dois livros que considerava imprescindíveis a quem desejava se expor no competitivo mercado de trabalho de então.

Eis o seu último e-mail:

“ 23 de novembro de 2017.

 

Olá Gutemberg,

 

Aqui é a J. L.. Atualmente, sou uma das brasileiras que atuam em publicidade no Vale do Silício. Sou Media Data Director da Fetch, empresa do Grupo Dentsu Aegis Network.

Em 2008, lhe  enviei  um e-mail e você me recomendou  a leitura de dois livros. Essa foi a dica de carreira mais poderosa que eu poderia ter recebido. Os princípios do sucesso se tornaram a minha bíblia.

Gostaria de dizer muito obrigada.

Espero que você continue a transformar a vida e a carreira de outras pessoas.

Abraços,

j.L. “                       

 

Quarto  –  Tema ao Senhor durante todos os dias de sua vida.

O principio de todos os princípios, e a base de toda a sabedoria, é saber que há um Ser Primeiro, dá vida a todos os seres, afirmou Maimônides, sábio judeu, em introdução do Código de Leis.

Tenho repetido em inúmeros artigos, a seguinte expressão: “O  temor do Senhor é o princípio de toda a sabedoria e ao alongar-se de sua vida está em suas mãos.” Quanto mais repito essa frase, mais fico convencido da necessidade de Deus em nossas vidas.

O papa João Paulo II na encíclica  “Redemptor Hominis” ensina que o homem que quiser compreender-se a si mesmo profundamente – não apenas segundos imediatos, parciais, não raro superficiais e até mesmo só aparentes critérios e medidas do próprio ser – deve, com a sua inquietude, incerteza e também fraqueza, aproximar-se de Deus. Ele deve, por assim dizer, entrar nele com tudo o que é em si mesmo, deve “apropriar-se” e assimilar toda a realidade da encarnação e da redenção, para se encontrar a si mesmo. Se no homem se realizar este processo profundo, então ele produz frutos, não somente de adoração de Deus, mas também de profunda maravilha perante a si próprio.

O jurista baiano Rui Barbosa dizia: “Não sei conceber o homem sem Deus, ainda menos acreditar na possibilidade, atual ou vindoura, de uma nação civilizada e atéia. Envelhecerei na persuasão do velho Plutarco, imaginando menos a custa uma fortaleza sem alicerces que um povo sem Deus. Deus á a necessidade das necessidades.”

Temer a Deus significa honrá-lo e glorificá-lo por meio de tudo o que fazemos.

Quinto  – Certifique-se de que você cumpre plenamente o chamado de Deus em sua vida, não importa qual seja.

O apóstolo maior da cristandade, São Paulo,  em carta endereçada a Timóteo, seu filho na fé,  em forma de recomendação, escreveu: “Cumpra plenamente o seu ministério ou chamado”.

O que Paulo quis dizer quando fez tal recomendação? Ele se refere a cumprir o exato ministério que Deus deu a mim e a você. Não o ministério (trabalho) com o qual você sonhou num ataque de megalomania; não aquele que o faz se sentir responsável pela melhoria do mundo inteiro;        

Não aquele que lhe força para além das tendências básicas que Deus lhe deu; não aquele que lhe pressiona tão além de sua medida de fé, no qual o medo e a ansiedade passam a dominar sua vida diária.

Sobre essa matéria gosto muito do comentário feito pelo reverendo Bill Hybels: “Cumpra o seu ministério. Aquele que escoa para fora de um sincero espirito de humildade e submissão; aquele que se encaixa perfeitamente no papel que Deus lhe atribuiu, no enredo mundial da redenção de homens e mulheres; aquele que corresponde aos seus verdadeiros dons espirituais, paixões e talentos; aquele que é proporcional à medida de fé que Deus lhe deu.”

Nesse sentido, podemos promover a nossa espiritualização quando tentamos tirar um jovem das drogas, um criminoso do crime, o alcoólatra do vicio do álcool e também quando socorremos o necessitado e o doente. Todas essas ações e gestos se forem feitos com amor nos ajudarão a fortalecer a nossa espiritualidade.

Caro leitor. Para encontrar Deus, precisamos nos adaptar ao crescimento espiritual. Devemos nos elevar, passo a passo, até que comecemos a ver o universo a partir de uma perspectiva espiritual e, por fim, da perspectiva do próprio Deus.

O primeiro passo nesse processo é simplesmente reconhecer uma realidade que é muito maior do que nós mesmos, e reconhecer que nossa realidade não é real em si mesma; é apenas uma extensão da energia divina. O segundo passo é tornar este mundo um lugar de moradia confortável para Deus. Por fim, nós unimos ambas as realidades, a nossa e a de Deus.

Nós realizamos isso, segundo o rabino Mendel, levando uma vida material a serviço de uma meta espiritual – fazendo com que nossa alma, nossa camada interior, conduza nossos corpos, nossa camada exterior, em direção a um propósito superior.

6 thoughts on “O MUNDO TORNA-SE GRISALHO – CULTIVE A ESPIRITUALIDADE – (PARTE IV)”

  1. Gutemberg, mais uma grande reflexão e ensinamento, percebo que se absorvemos a essência de cada texto a evolução profissional e principalmente pessoal vai ser muito mais intensa.

    Muito obrigado.

  2. Gutemberg, belíssimo texto que nos traz a reflexão sobre como praticamos a nossa espiritualidade, e a importância de termos Deus no centro das nossas vidas. É Ele que nos dá forças para seguirmos em frente, nos cobrindo de bençãos todos os dais e nos amparando nos momentos difíceis. Devemos vivenciar verdadeiramente a nossa fé todos os dias!

  3. Muito interessante. A busca por espiritualidade é única de cada indivíduo, e sem dúvida, importante para nosso equilíbrio – não importa em que acreditemos, contanto que tenhamos fé nesta crença. Acreditar em algo divino é, antes de tudo, o ponto de referência.
    E seguindo as palavras de sua discípula, J.L., continue assim, Gutemberg, transformando vidas, tornando as pessoas melhores.

  4. Gutemberg, adorei a sua brilhante reflexão do seu artigo sobre a espiritualidade. Tenho buscado me aprofundar nesse tema depois que fiz 70 anos e me acometi de uma enfermidade (cancer) onde tive que ficar no leito do hospital por diversas vezes, sem ter certeza que teria outra chance de continuar a ter uma vida saudável e produtiva. Mas a fé e muita oração de familiares e amigos me deram a certeza que eu não deveria ficar perguntando, o “porquê” vim sofrer dessa doença e sim fazer a pergunta “pra que” essa doença me acometeu para que eu enxergasse que estava faltando para minha vida o lado espiritual, para compensar o tempo que fiquei perseguindo só o material.

  5. Querido amigo Gutemberg, navegar com Você neste mar de sabedoria é estupendo! Suas reflexões e estimulos da leitura nos fazem despertar do torpor que nos encontramos, neste mundo atribulado e repleto de apelos materiais.
    Obrigada!

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