2018 – NOVO ANO, VIDA NOVA

Gutemberg B. de Macedo

“Keep on growing. Don’t go to seed. Let be a
beginning, not an ending .”

Autor desconhecido

 

Chegamos ao final de mais um ano de nossa vida e carreira. Muitas coisas aconteceram ao longo desses 365 dias. Algumas pessoas felizes e altamente gratificadas festejam-o cheias de orgulho, diante de suas inúmeras conquistas e realizações – uma promoção ansiosamente aguardada, um aumento salarial significativo, um bônus acima do esperado, um reconhecimento publicamente formulado, a conclusão de um ou mais projetos de alta complexidade e risco para a empresa em que trabalham.

Outras sentem-se profundamente tristes, magoadas e frustradas porque viram seus planos se evaporarem como água sobre o fogo. A promoção, o aumento salarial, o bônus esperado e o pagamento de um MBA não se materializaram. Além dessas decepções que deixaram mágoas e ressentimentos, muitos perderam seus empregos em hora inoportuna. Eles tinham acabado de retornar de suas sempre adiadas férias, assumido um novo compromisso financeiro com a aquisição da tão sonhada casa ou apartamento, descobriram que a esposa tinha um câncer de mama ou de útero, o pai levado às pressas ao hospital, em razão de um aneurisma cerebral, a mãe morta por ataque cardíaco, entre outras vicissitudes. Sou testemunha de todas essas experiências amargas, vividas por executivos em processo de transição de carreira em meu escritório no decorrer de 2017.

E outros, ainda, viveram dias nublados, encobertos por densa penumbra, esperando que as coisas se ajeitassem por si mesmas. Não experimentaram grandes perdas ou tristezas, mas também não conheceram momentos de alegria e descontração. Na verdade, nada realizaram ou conquistaram. Não ampliaram sua visão sobre o mundo, as pessoas e suas profissões – executivo ou empresário, médico ou biólogo, engenheiro ou tecnólogo. Não tentaram qualquer coisa que os movesse da complacência e do ócio, mãe de todos os vícios e desgraças humanas. Comportaram-se, perigosamente, ainda que inconscientes, como se o mundo ao seu redor permanecesse continuamente o mesmo. Isto é, sem qualquer mudança que pudesse impactar sobre suas vidas, hoje, e também no futuro.

Independentemente de que lado esses profissionais formem fileiras, é comum, como ocorre todos os anos, que eles, nessa época, renovem suas esperanças e votos, e façam também inúmeros planos para o novo ano – perder peso, praticar esporte, estudar mais, aprender um novo idioma, dar mais atenção à família, reduzir despesas e poupar para o futuro, trabalhar melhor e com nível mais elevado de dedicação, mudar determinadas atitudes e comportamentos, que podem comprometer a carreira, viajar ao exterior nas próximas férias, cuidar melhor da saúde, parar de beber e fumar, prestar maior atenção às exigências e valores do espírito e tornar-se menos imediatista e materialista etc.

Movidos por essas novas esperanças e sonhos, consultam cartomantes e videntes, apelam para astrólogos e numerólogos, aconselham-se com líderes religiosos ou pessoas de sua mais completa confiança, agarram-se a crendices, deuses e amuletos, cobrem as praias com flores, rosas e rituais das mais diversas origens, a fim de serem ouvidos em suas preces e, consequentemente, conquistarem os favores das divindades extraterrestres que cultuam. Mas, muitas vezes, o mais importante eles esquecem de fazer: consultar o próprio íntimo e a verdadeira voz de sua consciência ou, no mínimo, de sua inteligência emocional. E, assim, supersticiosamente, por não o fazerem, atribuem aos acontecimentos de suas vidas ou a pseudodivindades, poderes ou significados que eles não possuem. Em geral, procuram a solução de seus problemas fora de si mesmos, uma forma de não enfrentar os problemas cara a cara e com responsabilidade. Aqui, vale a sugestão de Epicteto (55-135 d.C): “Quando houver um acontecimento imprevisto, não reaja impensada e irracionalmente. Volte-se para seu íntimo e pergunte a si mesmo de que recursos dispõe para lidar com ele. Mergulhe fundo. Você possui forças que provavelmente desconhece. Encontre a que necessita nesse momento. Use-a.” Quando essa força interior se demonstrar insuficiente e você, após fazer sua parte, da melhor maneira possível, e ainda assim, não o resolveu, então, valha-se do socorro divino, como declarou o profeta hebreu, Jeremias (V século a.C.): “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Elas são novas a cada manhã; grande é a tua fidelidade. Bom é o Senhor para os que se atêm a Ele, para a alma que o busca” (Jeremias 3, 22-23 e 25); ou ainda, como expressa o poema de David, segundo rei de Israel (1010-970 a.C.): “Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança”. (Salmos 4,8)

Não obstante, em que pesem suas novas intenções e votos de transformação, na maioria das vezes, eles se transformam em desejos voláteis e inconsistentes, antes mesmo da quarta-feira de cinzas, pelos mais variados motivos: falta de definição clara de verdadeiros objetivos de vida e carreira, disciplina e comprometimento com a execução de seus alardeados objetivos, procrastinação, ausência de iniciativa e espírito empreendedor, falta de preparo adequado, preguiça e indolência física e mental, complacência, comodismo, arrogância, baixa auto-estima e falta de autoconfiança, entre outros.

No fundo, todos estão à procura da mesma coisa: desejam desvendar os mistérios e as incertezas do futuro, a fim de se protegerem contra o mal, como se eles pudessem ser desvendados pelo simples jogar de búzios e cartas de tarô sobre a mesa, com a leitura de números e de astros, ou mesmo como se tudo em suas vidas dependesse, pura e simplesmente, dos caprichos da sorte ou dos deuses.

Quando homens e mulheres, de todos os níveis sócio-econômico-cultural, passam a agir em função desses mecanismos e sugestões, estão simplesmente delegando seu destino a forças alheias a seu controle, e abdicando de seu mandato cultural, como determinado pelo Criador. Reconhecemos que o homem não é senhor absoluto e árbitro incontestável – mas, nisso está a sua grandeza incomparável -, ele é “ministro dos desígnios de Deus. A vida é confiada ao homem como um tesouro que não pode malbaratar, como um talento que há de pôr a render. A ele, foi delegado e confiado a gestão de todas as coisas: a terra, os mares, as aves, os animais e os répteis. E de sua gestão, boa ou má, dela terá de prestar contas ao seu Senhor”, como sabiamente comentou o Papa Paulo VI, em sua Encíclica Humanae Vitae, de 25 de julho de 1968.

Agora, indagamos: afinal, o que mudou em sua vida em 2017? O que você aprendeu de novo? Que livros leu e o que aprendeu com eles? Que projetos importantes desenvolveu e implementou? Que resultados concretos obteve com seu trabalho? Que grau de satisfação pessoal e ganhos financeiros alcançou? Quantos colaboradores promoveu e aperfeiçoou? Que novas amizades conquistou? Que ações concretas empreendeu, a fim de redimir o pais de males crônicos, como: analfabetismo, prostituição infantil, corrupção, fome, criminalidade, improdutividade, desperdício em todas as suas formas, falta de competitividade, insegurança? Quantas oportunidades aproveitou ou desperdiçou? Como gerenciou sua vida pessoal, profissional e familiar? Como e quanto tempo dedicou à educação de seus filhos? Quantas vezes, disse a seus pais, cônjuge e filhos que os ama e que eles são as pessoas mais importantes de sua vida? Quantas vezes, disse a si mesmo, eu mereço comemorar minhas realizações e me presentear com algo que sempre desejei ter? Que estratégias de marketing pessoal usou para promover sua carreira? Quanto você poupou de seus ganhos no ano? Que contribuição deu a sua empresa? Essa contribuição é mensurável e reconhecida pelo seu chefe ou patrão? Que novos talentos, habilidades e competências desenvolveu? Você pode nomeá-las? Que lugares visitou e o que aprendeu? Você foi visto como modelo por aqueles que o cercam?

Que ideais ou causas o moveram? Você tem orgulho do que empreendeu ou se lastima do que deixou de realizar?

Meu caro leitor espero que essas e outras tantas perguntas tenham sido respondidas, afirmativamente. Se não, gostaria, a título de recomendação, sugerir, algumas ações pró-ativas que, se colocadas em prática no ano de 2018, poderão fazer uma tremenda diferença em sua vida e carreira. Afinal, você está vivo e pode realizar seus sonhos – a vida somente se torna imprestável, quando perdemos a vontade de sonhar e voar mais alto. A única coisa de que o homem não pode se recuperar é da morte. Do resto, ele pode tudo.

Ao mesmo tempo, peço que não encarem essas sugestões como técnicas do tipo: “aprenda inglês em duas semanas”, “perca 30 quilos em 30 dias, sem deixar de comer”, “aprenda a nadar sem a necessidade de entrar numa piscina”, “melhore e avance em sua carreira, aprendendo a sorrir”, “seja uma pessoa feliz, repetindo todos os dias, palavras, como: eu sou feliz, eu sou feliz, eu sou feliz”, “conquiste o emprego de seus sonhos em 24 horas”, “como viver sem salário”, “participe das sessões de descarrego e afugente para sempre de sua vida, todos os seus problemas – desemprego, doenças, dívidas, crise matrimonial, decadência nos negócios, problemas com drogas”, “beba da água do rio Jordão e purifique seu coração”, entre tantas e tantas inutilidades, aceitas como dogmas absolutos, simplesmente porque são sugeridas por figuras supostamente carismáticas e convincentes que, muitas vezes, dizem falar em nome de Deus e seus anjos.

Não se iluda, eles estão blefando. Deus, quando quer falar aos homens, Ele o faz no silêncio de sua consciência ou por meio daqueles que o servem sem nenhuma pirotecnia. Quem pratica o estelionato religioso não tem autoridade moral ou espiritual para falar em nome de Deus. O profeta Isaias, quando escolhido e consagrado para exercer sua missão como mensageiro da Palavra, teve seus lábios purificados por uma brasa ardente para ser fiel ao que anunciava. Hoje, a brasa, a que os pseudoprofetas recorrem como garantia da legitimidade de sua pregação tem o lastro e o calor que só moedas fortes como o dólar e o euro proporcionam. ( Mas, eles não recusam o recebimento em real).

Existem, hoje, no mundo cerca de 36 mil denominações religiosas. Todas reivindicam para si o monopólio da verdade. No Brasil, ante a crise de valores e as demais crises de ordem econômico-sociais que atingem toda a nação, proliferam crenças para todos os gostos e bolsos e, consequentemente, “pastores” que se autodenominam profetas, apóstolos, ministros, bispos. Mas, em relação à grande maioria, é indubitavelmente discutível de quem e quando receberam essa missão. Deus não necessita de pretensos intermediários. Se você tem dúvida sobre isso, estude o texto sagrado, no qual lemos: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis.” (Mt. 7, 15-16)

Ao longo de minha experiência como consultor, atendendo profissionais dos mais diferentes níveis e procedências e, ao mesmo tempo, tendo aprofundado meus conhecimentos com a leitura de obras de inestimável valor humanístico e gerencial, cheguei a algumas conclusões que quero repartir com meus leitores, na esperança de que poderão ser úteis a sua reflexão. Apresento, por isso, algumas recomendações que nasceram aqui na Gutemberg Consultores e que, agora, as divulgo no alvorecer de 2016:

Primeiro – Faça um inventário completo de sua vida e carreira, antes mesmo que o sol de 2017 se ponha: Quem sou eu verdadeiramente? O que desejo e espero de minha vida? O que verdadeira quero fazer? Que tipo de trabalho me deixa apaixonado e feliz? Estou desejando ir além de meu talento e nível de competência – quais os riscos envolvidos nessa atitude? Desejo verdadeiramente ser um alto executivo – em que tipo de empresa? Que fatores podem alavancar ou bloquear minha carreira – é possível removê-los? Qual é minha missão e propósito de vida? Que tipo de legado gostaria de deixar? O que gostaria que as pessoas dissessem a meu respeito? O que necessito fazer para tornar minha vida mais balanceada no campo pessoal, familiar e profissional? Quais são as minhas necessidades de treinamento e desenvolvimento (números, pessoas, coisas)? Como me mantive atualizado no ano de 2015? Com que tipo de pessoas devo me associar e confraternizar? Que objetivos de vida e de carreira devo perseguir? De que hábitos gostaria de me livrar?

Segundo – Defina claramente seus objetivos mais importantes. Uma vez inventariada sua vida – pessoal, familiar, financeira, social, espiritual, profissional, estratégias e ações que necessitará operacionalizar, a fim de tornar o novo ano de 2018 mais favorável a suas expectativas e sonhos. Não esqueça, que a despeito de seu meticuloso planejamento e, por mais elaborado e pensado que ele seja você terá problemas, aborrecimentos, decepções, frustrações e surpresas ao longo do caminho. “O planejamento,” como declarou Peter Drucker, “não diz respeito às ações do futuro, mas o impacto do futuro nas ações do presente”.

Essas coisas fazem parte da vida e você terá de estar preparado para enfrentá-los e tratá-los à medida que surgirem ao longo do caminho. Lembre-se ainda que a vida nem sempre é justa. Por outro lado, uma vez que tenha deliberado sobre qual o melhor curso de ação a ser seguido, atenha-se a ele e nunca duvide de sua capacidade para levá-lo a cabo. Afinal, como sabemos, existe a possibilidade de outras pessoas compreenderem mal suas intenções e até desaprovarem suas ações e atitudes. Entretanto, se estiver convencido de que está trilhando o caminho certo, ignore-os. Vá em frente e não se acovarde e nem se apequene diante deles. Esse é o momento de viver a vida de acordo com seus ideais. Afaste-se, imediatamente, daqueles que tentam seduzi-lo e conquistá-lo para seu pequeno mundo – o mundo dos fracos, dos pessimistas, dos derrotados e dos perdedores que vivem se lastimando de sua má sorte. Eles a merecem, pois preferem a sombra à luz e ao brilho do sol.

Terceiro – Expanda e promova o equilíbrio de sua vida em todas as suas dimensões – física, mental, social, psicoemocional, financeira, familiar e espiritual.

Qualquer descuido, em uma dessas áreas, poderá lhe custar um preço por demais elevado. E você terá de pagá-lo. Encontrar esse ponto de equilíbrio, apesar de difícil, é de extrema importância para seu bem-estar e sucesso profissional.

Jack Parks, Chief Executive Officer da Basic American Foods, propaga nas suítes executivas, salas de reuniões e corredores, que as prioridades de sua bem-sucedida empresa são: família, Deus e você mesmo; depois, a empresa. E, o mais inusitado, é que mesmo diante de uma sociedade dominada pelo materialismo ateu e decadente, ele procura viver no dia-a-dia essas mesmas prioridades. Ele trabalha duro e, muitas vezes, longas horas, porém, jamais esquece suas responsabilidades para com seu corpo – boa alimentação, exercícios físicos diários, sono repousante, contato com a natureza – e para com seus familiares. Em síntese, ele procura manter uma vida balanceada, a fim de encarar de maneira altiva os problemas e desafios de seus negócios.

Essa mesma filosofia influencia e impulsiona de maneira positiva as empresas Mary Kay Cosmetics, Máster Service, entre outras.

Creio e falo diariamente, a todos os meus clientes em processos de outplacement e executive coaching, que não existe nenhum trabalho ou posição hierárquica no mundo, por maior paixão que se tenha por eles, que justifique o sacrifício da própria vida.

Um dos empresários que mais admiro, entre mais de 1.600 biografias lidas ou consultadas, é o General Robert Wood Johnson, herdeiro e um dos mais brilhantes presidentes da Johnson & Johnson Company. Durante sua permanência como presidente, a corporação se internacionalizou e conquistou notoriedade, não apenas pela qualidade de seus produtos, pela beleza de suas fábricas (mais parecidas com um campus universitário), o calibre de seus gestores, mas pela aplicação de seu credo no dia-a-dia dos negócios – comprometimento com médicos, enfermeiras, colaboradores, responsabilidade ética e social etc. – padrão de conduta nos negócios.

O General Robert Wood Johnson, com sua idade avançada e um patrimônio pessoal acima de US$ 1,5 bilhão de dólares à época, foi surpreendido com a notícia de que sofria de câncer. Com o avanço de sua doença incurável, convocou seus médicos e lhes ofereceu toda a sua fortuna pessoal, se eles o curassem. Infelizmente, os médicos, mesmo dispondo de todos os recursos da medicina moderna, nada puderam fazer. Outro caso de notoriedade mundial foi o brutal assassinato do banqueiro internacional, Edmond Safra, pelo seu próprio empregado, em sua fortaleza em Mônaco. Às vezes, fico imaginando o que ele poderia ter oferecido a seu algoz, a fim de preservar a vida e continuar conduzindo seus negócios e fortuna pessoal, estimada em US$ 10 bilhões de dólares.

É impressionante como muitos profissionais inteligentes e bem-sucedidos desprezam ou tratam displicentemente o próprio corpo, maltratando-o, diariamente, e, a cada dia, exigindo mais dessa máquina complexa, maravilhosa e exuberante.

A vida é uma dádiva preciosa de Deus. Portanto, é preciso cuidar dela com amor. O papa João Paulo II em sua encíclica, Evangelium Vitae (25 de março de 1995), diz: “O homem é chamado a uma plenitude de vida que se estende para muito além das dimensões de sua existência terrena, porque consiste na participação da própria vida de Deus. A sublimidade dessa vocação sobrenatural revela a grandeza e o valor precioso da vida humana, inclusive já na sua fase temporal. Com efeito, a vida temporal é condição basilar, momento inicial e parte integrante do processo global e unitário da existência humana: um processo que, para além de toda a expectativa e merecimento, é iluminado pela promessa e renovado pelo dom da vida divina, que alcançara a sua plena realização na eternidade… Na verdade, esta vida não é realidade ÚLTIMA, mas PENÚLTIMA; trata-se em todo caso, de uma realidade sagrada que nos é confiada para que a guardemos com sentido de responsabilidade e a levemos à perfeição no amor pelo dom de nós mesmos a Deus e aos homens”.

Quarto – Gerencie sua carreira com sabedoria, humildade e comprometimento. Recuse aceitar a tirania do status quo – perverso, passivo, medíocre, complacente e castrador do talento humano. Lembre-se dos adágios populares que ensinam: “água estagnada apodrece”, “cavalo que não anda, também não pasta”, “assumir a responsabilidade pelo próprio destino é o mais elevado preço de respeito próprio”, “Every man is son of his own Works”(“Todo homem é filho de seu próprio trabalho”).

Tenho desde que iniciei meu próprio negócio – a Gutemberg Consultores, empresa especializada nas áreas de Outplacement, Career Counseling e Executive Coaching (fomos pioneiros nessa área, quando ninguém falava sobre o assunto) e Planejamento de Pré-Aposentadoria na década de setenta – advogado, oral e por escrito, sobre esse assunto, pois sempre acreditei que a melhor pessoa e, também, a mais indicada para gerenciar sua carreira, é você mesmo. Portanto, nunca pergunte a sua empresa que planejamento de carreira ela tem para você. Antes, informe à empresa o planejamento de carreira que você tem para si mesmo. E aí, avalie se o planejamento da empresa é compatível com o seu. Se não for, não desperdice seu tempo. Vá em busca de seu ideal, não importa aonde. Posso lhe garantir, por experiência e pesquisa, que os vencedores são sempre aqueles que sacrificam o presente – um simples emprego – em troca de algo mais duradouro – a própria carreira.

O profissional necessita pensar e agir independentemente, precisa ser um empreendedor original, criativo, engenhoso e totalmente autoconfiante. “Ele conhece”, como observou, o empresário norte-americano, Paul Getty (1892-1976), “todos os aspectos de seu negócio. Ele consegue detectar um gargalo na produção tão rapidamente quanto um erro de contabilidade, é capaz de corrigir um ponto fraco em qualquer área.” Ele é, em síntese, um líder nato e não um especialista limitado e medíocre, que somente enxerga o umbigo e a sua própria descrição de cargo – se estiver por escrito.

Meu caro leitor: cuide para não ingressar no Ano Novo com as armas envelhecidas, enferrujadas e, comprovadamente, inadequadas. Por outro lado, se dispõe de instrumentos modernos, não se descuide de usá-lo com inteligência, sabedoria, humildade e comprometimento. Observe a lei do pôr-do-sol: “Não deixe para fazer amanhã, aquilo que você pode fazer hoje”. Aperte com energia o gatilho da iniciativa e da autodeterminação e dispare a bala conscientemente, antes que outros acionem o gatilho e o disparem contra você. Lembre-se da célebre observação de Leo Burnett, “Quando você tenta alcançar as estrelas, pode até ficar de mãos vazias, mas pelo menos não vai enchê-las de lama”.

Nós, da Gutemberg Consultores desejamos-lhes muitas alegrias nesse Natal e muito progresso, saúde e felicidade em 2018. Que Deus o ilumine e o proteja sempre e sempre.

 

3 thoughts on “2018 – NOVO ANO, VIDA NOVA”

  1. Gutemberg,

    Bom dia ! Ótimo texto, como sempre. Refletir é sempre necessário, bem como o é a definição de de metas.

    Aproveito s oportunidade para desejar a você, família e equipe, um 2018 de muita paz, saúde e luz.

    Abraço,

    Cláudio

  2. Mestre Gutemberg, mais uma brilhante obra para reflexão. Na verdade o que faz a vida mover são nossas atitudes, o aprimoramento de nossas fortalezas, a nossa fé no Criador. Sempre coloquei como meta três colunas, Saúde, Família, Trabalho, não importa a ordem e sim o momento. A família como meio esteio, a saúde como fonte de energia, o trabalho fonte básica. Desejo Excelente 2018!!! Deus o ilumine, sempre!!!

  3. Com o ano que entra, renova-se a esperança de um ano melhor. Nada mais interessante do que refletir sobre erros e acertos, fazer uma auto-avaliação do que se fez de bom e o que pode ser melhorado. Este texto vem ao encontro deste pensamentos de todo início de ano que fazemos.
    Ótima reflexão, Gutemberg. Obrigado por compartilhar e nos lembrar de nossas prioridades sempre.

Deixe uma resposta para Cláudio Alves Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *